quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Menina de nove anos é estuprada em Colinas e acusado continua foragido, diz delegada

Mais uma menina é vítima da violência sexual no interior do Estado e o acusado continua foragido. De acordo com a titular da Delegacia Especializada da Criança e Adolescente de Colinas do Tocantins, Olodes Maria Oliveira Freitas, uma menina de 9 anos foi estuprada no dia 5 de novembro de 2011, em um matagal localizado em Colinas. O suspeito do crime é Edvaldo Santana de Arruda, mais conhecido como “Dill”. 



A delegada contou que Evaldo esteve na casa da criança, com o intuito de pedir a seus pais para que ela fosse à sua residência brincar com suas enteadas, e como ele era conhecido pelos pais da vítima, obteve autorização. “Após brincar com as filhas de Edvaldo, a menor foi levada, por ele, para a casa dela”, narrou a delegada, lembrando que os pais da criança trabalham juntos em uma fazenda.

No dia seguinte, [6 de novembro] novamente, ainda conforme a delegada, o acusado foi à casa da vítima e mais uma vez pediu que ela fosse brincar com suas filhas. “Desta vez ele pediu para que a menina dormisse em sua casa, e, com a mãe não desconfiava de nada, concordou”, ressaltou Olodes, acrescentando que a vítima foi colocada na moto do acusado com destino à sua residência. Segundo a delegada, no primeiro depoimento da criança, ela afirmou que antes de chegar à casa de Edvaldo, teria passado na casa de um amigo dele e ao deixarem o local, durante o trajeto, surgiram dois homens e exigiram que Edvaldo o seguissem, pois estavam armados com revólveres. 

“Ao chegarem a um matagal, um dos homens que era branco, alto, cabelo preto teria ficado segurando e apontando uma arma para Dill e o outro; moreno, alto, magro levou a vítima para o matagal e lá retirou sua roupa, vindo a consumar o crime de estupro”, contou a menina durante a primeira versão. No entanto, a delegada disse que não acreditou nas declarações da criança. “A experiência que acumulo a respeito de casos semelhantes, me fez interrogar a vítima pela segunda vez. Nesse novo encontro ela confessou ter sido estuprada por Edvaldo e afirmado que mentiu por medo, por ter sido ameaçada de morte por ele”, ressaltou.

A delegada contou ainda que estranhou o comportamento da esposa do acusado no que diz respeito ao crime. “A menina contou que após o estupro foi levada para a casa de Dill e, ao chegar, a esposa de Edvaldo lhe deu um absorvente para que colocasse em sua calcinha para evitar sangramentos e a criança ficou gemendo e reclamando dores na região do abdômen e seios”, contou.

“A esposa do Edvaldo quando viu a criança naquele estado, pois não se tratava de menstruação, deveria ter outro comportamento. Ela deveria também ter estranhado o comportamento marido ao chegar com a criança. Agora, se ela não levou a menina para o hospital e nem chamou a polícia é porque desconfiou do crime. Ela simplesmente ficou inerte, e com isto vai responder por omissão também”, garantiu a delegada. O mais intrigante, ainda conforme a delegada, é que Edvaldo tem família, convivia e cuidava das filhas de sua esposa, meninas de 11 e 13 anos de idade e não possuía antecedentes criminais.

“Já divulgamos uma foto dele em uma TV local. Mas muitas pessoas já o viram visitando a esposa que continua morando em Colinas. Ele já é considerado e continua foragido pela Justiça”, afirmou. A delegada contou também que o juiz criminal daquela comarca, Baldur Rocha Giovanini, expediu um mandado de prisão contra Edvaldo no dia 11 de novembro de 2011.


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